Cerca de 100 mil imigrantes foram barrados na fronteira dos EUA em fevereiro, diz agência
Antes de mais nada, o presidente Joe Biden vem desmontando a política de linha-dura contra a imigração reforçada na gestão anterior, de Donald Trump, no entanto, manteve várias das medidas do antecessor em vigor. Trump teve em seu governo entre suas principais bandeiras o combate à entrada de estrangeiros, além disso, reforçou medidas como separar pais e crianças capturados na fronteira. Após sofrer muitas críticas, recuou a prática de separar pais e filhos, mas até hoje, centenas de familiares separados ainda não conseguiram se reencontrar. Biden quer evitar uma repetição das crises humanitárias de 2014 e 2019 na fronteira, quando ondas de famílias e crianças migrantes desacompanhadas sobrecarregaram as instalações federais. Medidas como esta, geraram críticas da oposição, que diz que elas estimulam a imigração ilegal nos EUA. Segundo a secretária de imprensa da Casa Branca, numa em entrevista citou que, a administração Biden não pegou conselhos do ex-presidente Trump na política de imigração, a qual era não só inumana, mas ineficiente. Além disso, disse também que irão traçar seu próprio caminho e que nisso inclui tratar crianças com humanidade e respeito. Apesar disso, o governo Biden continuou com algumas medidas do antigo governo que ele dizia que quando assumisse seria uma da primeiras a tirar. A crise na fronteira deve ser reconhecida, e necessita de uma atenção urgente a tratamento humanitário com os mais vulneráveis, como por exemplo as crianças.
Bebê e criança afegãs dormem no chão de aeroporto em SP enquanto famílias esperam ajuda: 'Temos um campo de refugiados', diz ativista
Em setembro de 2021, o governo brasileiro publicou uma portaria estabelecendo a concessão de visto temporário, para fins de acolhida humanitária, a cidadãos afegãos. E a então chegada dessas famílias afegãs teve início no ano passado, no aeroporto de Guarulhos. A situação no aeroporto se tornou desanimadora para aqueles que chegavam, famílias que vieram apenas com o dinheiro da passagem em busca de assistência no Brasil. A procura por uma melhor qualidade de vida, os cidadãos afegãos que investiram todo o dinheiro que tinha para vir ao Brasil, ficaram numa infeliz situação de desamparo pelo governo brasileiro. Se fez necessário um plano emergencial com solução rápida, pois com a quantidade de afegãos chegando, só aumentava e a quantidade famílias vulneráveis esperando por ajuda também. Tornando então um campo de refugiados estabelecido dentro do aeroporto de Guarulhos. O que é inadmissível, e um absurdo, uma vez que, essa chegada não foi repentina, ela foi esperada. Por isso, o Brasil tem obrigação de ter solução.
ONU pede investigação após cena de 92 migrantes nus na fronteira de Turquia
Os migrantes estavam sem documento, sendo todos homens e havendo crianças no grupo, onde algumas dessas
pessoas tinham sinais de ferimentos no corpo. Os refugiados foram encontrados pela polícia grega, perto
da fronteira terrestre. Os mesmos testemunharam terem sido levados para a fronteira em três veículos
militares turcos antes de serem obrigados a tirar suas roupas para embarcar nos botes infláveis.
A ONU manifestou preocupação com a forma que ativistas defensores dos direitos dos refugiados estão
sendo
tratados pelo Estado e publicou um relatório abordando a situação na fronteira greco-turca, "muitos
governos estão falhando em suas obrigações morais e legais de proteger aqueles que se recusam a deixar
de defender os direitos dos migrantes, refugiados e requerentes de asilo. Isso se deve principalmente à
falta de vontade política."
A falta de humanidade e desrespeito por parte do Estado com essas pessoas que estão vulneráveis diante
da sociedade mostra como muitos governos estão falhando drasticamente nas suas responsabilidades e
obrigações em relação a essas pessoas. Logo, cabe ao Estado assegurar os direitos dessas pessoas e
ajudá-las.